quinta-feira, 29 de maio de 2014

ATUALIDADES: Brazuca Final Rio

A adidas revelou hoje a bola oficial que será utilizada na decisão da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, no Rio de Janeiro. A brazuca Final Rio fará parte do espetáculo no dia 13 de julho, quando os finalistas duelarem por um lugar na história no mítico Estádio do Maracanã.

O design da Brazuca Final Rio é inspirado no verde e no dourado do Troféu da Copa do Mundo da FIFA e é uma variação da bola oficial lançada em dezembro do ano passado.

Na ocasião, a adidas entregou as Brazucas para todas as seleções participantes do Mundial no Brasil para que as equipes tivessem tempo suficiente para se familiarizarem com a bola nos treinos e jogos oficiais. Desde então, ela também foi usada em competições como a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, a Copa do Rei, a Major League Soccer, a Copa da Alemanha e em diversos amistosos internacionais.

Antes do lançamento oficial, a Brazuca e a Brazuca Final Rio passaram por um rigoroso processo de teste que se estendeu por dois anos e meio e envolveu mais de 600 jogadores e ex-jogadores de primeira classe, como Lionel Messi, Iker Casillas, Bastian Schweinsteiger e Zinedine Zidane. A bola também foi experimentada por 30 equipes em dez países de três continentes, entre eles Milan, Bayern de Munique, Palmeiras e Fluminense, fazendo dela a bola adidas mais testada de todos os tempos.

29 Maio 2014

http://pt.fifa.com/worldcup/news/y=2014/m=5/news=adidas-revela-a-bola-da-decisao-conheca-a-brazuca-final-rio-2345980.html

quarta-feira, 28 de maio de 2014

ARTES: Frida Kahlo

   Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón foi uma importante pintora mexicana do século XX. Mais conhecida como Frida Kahlo, nasceu na cidade de Coyacán, México, na data 6 de julho de 1907. Frida, filha do fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderon y Gonzales, ela sempre foi apaixonada pela cultura de seu país e adorava tudo que remetesse ás tradições mexicanas. 

   Foi durante o período em que esteve se recuperando de uma tragédia que a deixou a beira da morte, que surgiu a pintora. O fato trágico que mudou sua vida para sempre aconteceu quando ela tinha dezoito anos. Frida, na época estudante, na volta para casa, ela e seu noivo Alejandro Goméz Arias, sofreram um grave acidente de ônibus. No tempo em que ficou para se recuperar, ela começou a pintar autorretrato por meio do espelho colocado em cima de sua cama e de um cavalete adaptado para que ela pudesse pintar deitada. Além disso, desenhava em seu gesso que deixava uma grande parte do seu corpo imóvel.

   Dois anos depois do acidente Frida leva seus quadros a Diego Rivera, para que os analisasse. Esse encontro resultou no amor de ambos e na revelação de uma grande artista. Depois de muitos acontecimentos, em 1938, Frida Kahlo conhece André Breton, escritor, poeta e famoso teórico do surrealismo, que se encanta por sua obra e lhe apresenta Julian Levy, colecionador e dono de uma galeria em Nova York, responsável por organizar a primeira exposição individual de Frida, realizada em 1939... Assim, Frida é/foi considerada, por alguns especialistas em artes plásticas, uma artista que fez parte do Surrealismo. Porém, a própria Frida negava que era surrealista, pois dizia que não pintava sonhos, mas sua própria realidade. 

    Principais obras:
- Autorretrato em vestido de veludo, 1926
- O ônibus, 1929
- Frida Kahlo e Diego Rivera, 1931
- As duas Fridas, 1939
- Autorretrato com colar de espinhos e colibri, 1940
- Diego em meu pensamento, 1943
- O veado ferido, 1946
- Diego e eu, 1949
- O marxismo dará saúde aos doentes, 1954




segunda-feira, 12 de maio de 2014

Alunos a etapa já terminou.....
 
     Achei as postagens criativas e aprendi muito com vocês, fiquei atualizada ao ler este blog. Parabéns para os alunos que fizeram as postagens.
      No entanto para a segunda etapa, espero que vocês postem na data correta e todos façam as postagens. Não esqueçam de colocar as referências bibliográficas e formatar a sua postagem de acordo com o espaço determinado. A identificação na postagem está ótima.
 
Abraços.

domingo, 11 de maio de 2014

Queridos alunos!
Encerradas as postagens de Artes da 1ª etapa.
Para a segunda etapa que começa aqui, vamos observar o seguinte:
*Não repetir reportagens postadas pelos colegas.
* Capricho na formatação dos textos.
* Não postar textos muito longos, que muitas vezes se tornam repetitivos.
Um grande abraço e boas pesquisas!
Vanessa

terça-feira, 6 de maio de 2014

artes

Pintura inédita de Leonardo da Vinci é encontrada na Itália

Tela era dada como perdida ou mesmo como lenda, segundo jornal italiano

O retrato de Isabella d'Este, pintado há 500 anos por Leonardo da Vinci (1452-1519)
O retrato de Isabella d'Este, pintado há 500 anos por Leonardo da Vinci (1452-1519) (Reprodução)
O fim de um mistério que durou 500 anos. É assim que a descoberta de uma pintura inédita de Leonardo da Vinci é tratada na Itália, nesta sexta-feira. O semanário Sette, suplemento do jornal italiano Corriere della Sera, traz uma reportagem sobre o quadro, que teria sido encontrado no cofre de um banco suíço.
O trabalho, um óleo sobre tela de 61 cm por 46,5 cm, retrata Isabella d'Este, a marquesa de Mântua, de perfil. De acordo com o jornal, a pintura é "a fiel transposição de um desenho preparatório de Da Vinci exposto no Louvre", que era, até aqui, o único indício da existência do quadro agora encontrado. A pintura era dada como perdida ou mesmo como lenda – havia quem imaginasse que ela nunca tivesse sido feita.
Especialista em Da Vinci, o professor Carlo Pedretti declarou à revista do Corriere della Sera que "reconhece" nessa "excepcional" pintura o "estilo de Leonardo". "O dono dessa tela é uma família italiana que possui uma coleção de cerca de 400 pinturas, fruto de múltiplas aquisições feitas por seus antepassados", disse Pedretti à Sette.
Oficialmente, apenas pouco mais de quinze obras são atribuídas ao gênio do Renascimento italiano Leonardo da Vinci (1452-1519), entre elas a célebre Mona Lisa, também no Louvre.
fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/pintura-inedita-de-leonardo-da-vinci-e-encontrado-na-italia

artes

Obras de Gauguin e Bonnard ficaram 40 anos na cozinha de operário

Obras de Gauguin e Bonnard ficaram 40 anos na cozinha de operário
A polícia italiana anunciou nesta quarta-feira ter encontrado dois quadros roubados em Londres em 1970, um de Paul Gauguin e outro de Pierre Bonnard. As obras estavam na cozinha de um operário italiano da montadora Fiat. Ele comprou as telas em leilão de objetos perdidos em 1975. Pagou por elas 45 000 liras italianas, o equivalente a 23 euros (cerca de 72 reais).
As pinturas são Frutas na Mesa ou Natureza Para o Cachorrinho,pintada em 1989 por Gauguin e avaliada entre 15 e 35 milhões de euros, e A Mulher Com as Duas Poltronas, de Bonnard, estimada em 600 mil euros.
Os quadros foram roubados da casa da família Mark-Kennedy. Os herdeiros têm o direito de reivindicar sua propriedade. Segundo o ministro italiano da Cultura, Dario Franceschini, a história da investigação que levou aos quadros é digna de um filme.
Depois de roubados, foram esquecidos em um trem que viajava entre Paris e Turim, na Itália. A companhia ferroviária não se deu conta do valor das obras, que foram leiloadas. Os policiais tiveram acesso a fotos das telas. Desconfiados, consultaram catálogos oficiais e o banco de dados de obras de arte roubada da polícia italiana - o maior do mundo, criado há 45 anos. Os quadros apareciam nos arquivos até 1964. O próximo passo foi verificar notícias sobre roubos em jornais. Duas reportagens, uma no The New York Times e outra em uma publicação de Cingapura, deram certeza aos investigadores.

FonteVeja
http://www.portalrcr.com.br/noticias/mundo/59934-obras-de-gauguin-e-bonnard-ficaram-40-anos-na-cozinha-de-operario/pagina/64
artes

Leila Sá Peixoto fará exposição de artes em Petrópolis, no RJ

Obras estarão em Itaipava entre 10 de maio e 11 de junho.
Colorido alegre e sedutor está entre as marcas da artista carioca.


Obras Leila Sá Peixoto (Foto: Divulgação)'Temática etílica' integra obras da artista visual (Foto: Divulgação)
Será aberta neste sábado (10) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, a exposição da artista visual Leila Sá Peixoto. No espaço de arte Sra. Serafina, em Itaipava, 3º distrito, a pintora e jornalista vai mostrar suas mais recentes criações. As pinturas utilizam tintas das mais variadas composições, assim como os materiais, que passam pela cerâmica, madeira e mdf. Colagens com chips de computador e pistaches dão o toque especial a produção.
Obras Leila Sá Peixoto (Foto: Divulgação)Cidade maravilhosa ganha destaque entre as
pinturas (Foto: Divulgação)
Carioca da gema, Leila está radicada em Itaipava há quase 20 anos. Autodidata, desenha desde os três anos, tendo passado por todas os estilos e experimentado, também, técnicas variadas. A artista já foi do guache ao lápis de cera da infância, passando por variações e experimentações em todos os segmentos da pintura.
Tendo a cidade do Rio como tema recorrente em seu trabalho, a artista também viaja na "temática etílica", divertindo-se em humanizar latas e garrafas de bebidas. As telas são harmonicamente coloridas, com visual solar, feliz e sedutor. Leila chegou a trabalhar simultaneamente nas duas áreas, a pintura e o jornalismo, porém, nos últimos anos tem se dedicado somente à arte.
Obras Leila Sá Peixoto (Foto: Divulgação)Obras Leila Sá Peixoto (Foto: Divulgação)
As peças poderão ser vistas de 10 de maio a 11 de junho. O horário da visitação, que é gratuita, é das 10h às 20h, de quarta a domingo. A exposição acontecerá no mezanino da Sra. Serafina, na Estrada União e Indústria, nº10.673, em Itaipava
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artes

Ourinhos recebe mostra de artes cênicas até 10 de maio

Evento conta com várias atrações teatrais desde a última quinta-feira.
Exposição 'Máscaras', do artista Jucelino Biagini, faz parte da programação.


Ourinhos recebe desta quinta-feira (1), a 6ª Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas. Segundo a organização, o evento desse ano conta uma programação ainda mais inovadora de peças teatrais. A programação segue até 10 de maio.
Além da mostra principal, o evento também contará com a mostra competitiva, onde grupos que ainda não estão na rota de apresentações pelo país, mas que já desenvolvem trabalhos profissionais, podem se apresentar.
A mostra competitiva contará com premiações nos itens: apreciação popular, atriz, ator, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, direção, cenário, figurino, sonoplastia, além de uma quantia de R$ 4 mil para o melhor espetáculo.
O evento também contará com exposições e oficinas. O artista plástico Jucelino Biagini traz para Ourinhos a exposição “Máscaras”. O artista preparou a mostra após a elaboração de máscaras em cerâmica e, outros materiais, como o papel e fibras naturais.
A exposição “Máscaras” é aberta ao público no saguão do Teatro Municipal Miguel Cury, a partir das 8 horas e a entrada é franca. Já as oficinas são destinadas a atores profissionais, estudantes, iniciantes em teatro, ou pessoas que buscam maior consciência corporal. Serão duas oficinas com número de vagas limitadas. A programação completa e mais informações sobre o evento podem ser obtidas na página da Secretaria de Cultura.
Também dentro da programação, acontece neste sábado e domingo, dias 3 e 4, das 14h às 18h, a oficina "Que Palhaçada isso hein! - uma breve introdução ao mundo da Palhaçaria", promovida pela atriz Cintia Rosini. A oficina será no Espaço Cultural Alternativo. As vagas são limitadas e voltadas para atores profissionais, estudantes, iniciantes em teatro ou pessoas que buscam maior consciência corporal.
Judas em Sábado de Aleluia abre a mostra em Ourinhos  (Foto: Divulgação/ Cultura Ourinhos )Judas em Sábado de Aleluia abre a mostra em Ourinhos (Foto: Divulgação/ Cultura Ourinhos )

artes 

Manauscult prorroga inscrição de projetos para prêmio de artes visuais

Edital prevê seleção de até 30 projetos, que deverão receber R$ 10 mil.
O resultado será divulgado através do site da Fundação.


Arte aborda temas regionais (Foto: Tácio Melo/Semcom)Grafite faz parte de categorias do prêmio
(Foto: Tácio Melo/Semcom)
O prazo das inscrições para o edital do “Prêmio Manaus de Artes Visuais” da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), previsto para encerrar nesta segunda-feira (5), foi prorrogado para o dia 15 de maio. A premiação tem como objetivo fomentar a produção e o fortalecimento das artes visuais na cidade. O edital prevê a seleção de até 30 projetos, que deverão receber o valor de R$ 10 mil, cada um, para a produção de obras e participar na I Mostra Manaus de Artes Visuais.
Segundo a Institutição, a prorrogação ocorre em virtude da republicação dos editais no Diário Oficial do Município (DOM), na última semana. Os documentos receberam pequenas alterações textuais, de acordo com as demandas.

Candidatos que já submeteram seus projetos e desejem fazer qualquer alteração nos mesmos terão oportunidade de fazer a mudança também até o dia 15. Basta encaminhar à Fundação os novos projetos completos, incluindo as alterações. Quem optar pelo procedimento, terá o projeto inicial desconsiderado, prevalecendo apenas o alterado.
Podem ser inscritos projetos de obras nas técnicas: desenho, pintura, escultura, videoarte, fotografia, instalação, arte digital, design, performance, grafite e história em quadrinhos. Os trabalhos serão expostos de acordo com o projeto apresentado pelo artista, levando em consideração o seu objetivo e materiais necessários para sua mostra.
Os interessados em concorrer e que ainda não se inscreveram devem entregar o projeto e a documentação necessária na sede da Manauscult, na avenida André Araújo, 2767, Aleixo. O Manauscult informou que em concordância com reivindicações da classe artística, o edital passou por algumas alterações textuais e foi republicado numa versão atualizada. 
A análise, aprovação e seleção dos projetos serão feitas por uma Comissão Técnica da Manauscult, composta por um representante da Fundação, um representante do município de Manaus, com conhecimento comprovado e reconhecido na área, e um representante da área de renome nacional. O resultado será divulgado através do site da Fundação e pelo Diário Oficial do Município (DOM).
referencia bibliográfica: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/05/manauscult-prorroga-inscricao-de-projetos-para-premio-de-artes-visuais.html

artes

Arte Grega
homem-grecia.jpgarte grega foi considerada livre, pois valorizava o homem, como sendo o ser mais importante do universo. A inteligência humana era superior à fé, encontrada na civilização egípcia. O dia a dia, a natureza e as manifestações dos gregos eram retratadas na arte. Eles procuravam o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, pois estavam em busca da perfeição.

Suas características são buscar a beleza das coisas, a superioridade do homem,  a razão e a democracia.

Contexto

Sua civilização se deu entre o século XII a.C e X a. C. Na formação inicial, participaram os aqueus, jônios, dórios e eólios, depois foram se reunindo em grupos, chamados 'pólis' grega, os povos da Grécia continental e das ilhas do Mar Egeu. No início, eram uma sociedade pobre, mas depois enriqueceram, tiveram contato com a cultura egípcia e desenvolveram a sua própria arte.

A arte grega começou a se manifestar em quatro períodos:
  • Período Arcaico (Século VIII a VI a.C.);
  • Período Clássico (século V a  IV a.C.);
  • Período Helenístico (século III a II a.C).

A escultura


escultura-grega-rei.jpgA arte grega é marcada pela sua escultura, no final do século VII a.C. No Período Arcaico, eles começaram a esculpir e a mostrar a influência que a escultura egípcia tinha sobre eles. Estátuas eram perfeitas. Inicialmente, o material era feito com mármore, cujo nome era Kouros, que significa homem jovem. O escultor fazia com que a estátua fosse um objeto belo e não somente a estátua de um homem. 

O escultor valorizava a simetria natural, assim como os egípcios e ele esculpia a figura de homens nus eretos, numa posição frontal. Mas, como não havia regras rígidas para sua produção, a escultura evoluiu: a escultura possuía a cabeça mais levantada, como em pose, o corpo descansava sobre uma das pernas e o quadril era um pouco mais alto que o outro. Um exemplo disso é a escultura de Efebo de Crítios.

Como o mármore se quebrava facilmente, por ser pesado, foi substituido pelo bronze, mais leve e permitia que dar mais movimento à escultura. Ex.: Zeus Artemísio, braços e pernas traduzem movimento; porém, seu tronco era imóvel

O problema da imobilidade do tronco, também feita na estátua Discóbolo, de Miron, foi resolvido por Policleto, em sua escultura Doríforo, mostrando um homem pronto a dar um salto.

A arquitetura

arquitetura-grega.jpgA arquitetura grega tinha um único objetivo: proteger as estátuas dos deuses das ações do tempo. 

Em seus templos, uma das características era a simetria entre a frente e os fundos (pronau e opistódomo, respectivamente). E foi a partir deles que se iniciaram as colunas, cujo modelo era de origem dórica ou jônica.
  • Ordem Dórica: simples e maciça.
  • Ordem Jônica:  mais detalhada e com mais leveza.

Ao longo da evolução da arquitetura, os elementos que compunham as colunas, junto com o entablamento poderiam variar, tanto é que foi criado  um capitel coríntio para ser colocado no lugar de um capitel da ordem jônica, para enriquecê-la, por exemplo.

Havia um espaço chamado frontal, um telhado grego ornamentado por esculturas e ficava tanto na parte da frente quando na de trás do templo. Outra decoração se encontrava nas métopas, que eram decoradas com relevos de esculturas. E também, no friso, que possuía problema por ser longo, mas foi resolvido noPartenon, quando o escultor utilizou o tema de uma procissão em honra à deusa Atena.

A pintura

arte-grega-pinturaEncontrada para decorar a arquitetura, nas métopas, substituindo as esculturas, e principalmente na cerâmica. Havia um equilíbrio entre os vasos e a pintura. Anteriormente, era usadas em rituais religiosos para armazenar coisas, depois passou a simbolizar um objeto artístico. Pessoas e cenas mitológicas eram representadas na pintura, com uma técnica onde o pintor fazia as imagens em preto e com um instrumento pontiagudo. O maior pintor foi Exéquias, Aquiles e Ajax jogando, uma das mais famosas pinturas. No século 530 a.C., um discípulo dele revolucionou a forma de pintar em vasos: deixou o fundo negro e as figuras ficaram vermelhas, na cor do barro cozido, dando mais vivacidade às imagens.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Artes

Apenas 17 pinturas feitas por Leonardo da Vinci sobreviveram aos tempos. Ainda assim algumas delas estão inacabadas. E mesmo com tão poucos trabalhos, da Vinci representou o melhor que a Renascença nos proporcionou em termos artísticos.

Leonardo da Vinci
"Mona Lisa" em estampa de selo coreano

A sua mais famosa obra é o quadro “Mona Lisa”, que está em uma sala especial no Museu do Louvre, em Paris (França), desde 1804. Nas poucas vezes em que saiu oficialmente do Louvre – em 1911, o quadro chegou a ser roubado por um funcionário italiano do museu, mas foi recuperado dois anos depois em Florença –, o quadro atraiu multidões. Sua passagem por Nova York provocou congestionamentos e 1,6 milhão de pessoas foram vê-la numa exposição de sete semanas. Mesmo no impressionante acervo do museu francês, o quadro é a principal atração para os cerca de seis milhões de visitantes anuais que por lá passam.

Pintado entre 1503 e 1506, o quadro também conhecido como “La Gioconda” retrata Lisa del Giocondo, esposa de um mercador florentino. O senso de harmonia presente nessa pintura sintetiza a ideia de da Vinci de uma ligação cósmica entre a humanidade e a natureza. Apesar de basear-se nos modelos simples de retratos, na “Mona Lisa” o artista mostra toda sua genialidade em cada detalhe. Da Vinci faz o uso da perspectiva com todas as linhas convergindo para um único ponto de fuga que fica atrás da cabeça da Mona Lisa. Seus conhecimentos sobre anatomia, obtidos em sua temporada num hospital onde dissecou e estudou mais de trinta cadáveres, aparecem nos exatos traçados do corpo retratado, como nos detalhes das mãos. No quadro, ele consegue criar a sensação de feições tridimensionais a partir do uso de luz e sombra. As formas emergem das sombras e se misturam nelas, sem bordas definidas em função do uso de uma gradação contínua de tonalidades sutis de cores. Outra característica marcante do retrato é o enigmático sorriso no rosto da modelo. Ele é o resultado de músicos e bufões contratados por Leonardo para distrair “La Gioconda” enquanto pousava para o retrato. A “Mona Lisa” foi imediatamente reconhecida como uma obra-prima e por séculos tem influenciado artistas das mais diferentes “escolas”. O quadro tornou-se não só o mais popular como também o mais reproduzido de todos os tempos. Entre as versões modernas estão a de Marcel Duschamp que fez uma Mona Lisa de cavanhaque, em 1919, e os silkscreens de Andy Warhol, de 1963. 

domingo, 4 de maio de 2014

Obras de arte são repatriadas

ARTES- 
Países travam verdadeiras batalhas para recuperar peças artísticas que foram parar em museus dos EUA e da Europa

As ruínas da antiga cidade grega de Morgantina se erguem em uma colina do leste da Sicília; há cerejeiras, flores silvestres e tranquilidade e silêncio absolutos, exceto pelo canto dos pássaros. A área há muito foi consagrada a Perséfone; diz a lenda que Hades a puxou para o submundo em um lago próximo.

E foi aqui, bem na periferia da moderna cidade de Aidone que, no fim dos anos 70/início dos anos 80, acredita-se ter sido encontrada uma estátua espetacular da deusa, que a retratava envolta em uma túnica diáfana, com mais de 2 m de altura – a princípio confundida com Afrodite. Feita por volta de 425 a.C., a escultura se tornou uma das peças mais contestadas do mundo.

Sua jornada – da Sicília ao Museu J. Paul Getty, na Califórnia, para finalmente retornar à Sicília – é um retrato contundente do mundo das restituições de obras de arte.

Há alguns anos, vários museus nos EUA e Europa começaram a devolver objetos a seus países de origem, cada caso com uma história própria. Embora muita atenção se dê ao ato da repatriação em si, o “New York Times” decidiu investigar o que aconteceu a diversos objetos depois da volta. Alguns trabalhos, devolvidos com grande alarde, adquiriram um significado maior nos países e/ou culturas que o produziram; já outros, depois de passada a novidade, caíram no esquecimento ou nem sempre se encontram acessíveis.

A maioria dos museus ocidentais agora reconhece o forte senso ético da devolução dos objetos, principalmente nos casos em que esses deixaram seus países de origem sob circunstâncias duvidosas, como no caso da deusa de Morgantina. O Getty, que comprou a estátua em 1988 por US$18 milhões, devolveu-a à Itália em 2011, depois que a promotoria italiana descobriu que tinha sido saqueada, exportada ilegalmente e vendida por comerciantes que muito provavelmente falsificaram sua origem.

Para alguns, a repatriação, particularmente de antiguidades ocidentais, se refere à persistência de um determinado país em um mundo globalizado. “É a teimosia dos objetos”, explica James B. Cuno, presidente e CEO do Fundo J. Paul Getty Trust e autor do livro “Who Owns Antiquity?”.

“Com música isso não acontece; com filmes também não, tampouco com a literatura, mas quando se trata de objetos físicos, eles são evidência de um passado de orgulho definido pelo governo da nação”, diz ele.

Outros questionam se certos museus têm infraestrutura para salvaguardar os tesouros devolvidos – ou mantê-los acessíveis, mesmo longe do movimento das principais cidades e capitais. Os críticos, por sua vez, alegam que tais questões indicam uma atitude quase neocolonial.

A deusa de Morgantina hoje é exibida no Museu Arqueológico de Aidone. A ideia era espalhar os tesouros italianos pelo país para permitir que o público visse os trabalhos no contexto em que foram descobertos. A estátua, devolvida ao som de banda marcial, hoje se ergue orgulhosa sobre uma estrutura metálica.

Dezenas de miniaturas de Kore, ou Perséfone, encontradas ali perto, algumas com a tinta rosa ainda intacta, também estão à mostra, ao lado de outros objetos das eras fenícia, grega e romana da ilha, mas essas preciosidades aguardam aqueles que conseguem fazer a viagem para chegar até lá, nem sempre fácil.

A cerca de 1,5 hora de carro a oeste de Catânia, Aidone fica na província de Enna, a mais pobre da Sicília, e a menos de 25 km de Piazza Armerina, cujos mosaicos romanos, parte de um sítio histórico considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, estão entre os locais mais visitados da ilha. O problema é que devido à corrupção política, falta transporte público confiável e as estradas muitas vezes estão interditadas.

No ano passado, 30.767 pessoas visitaram o museu de Aidone e 26 mil foram a Morgantina, em comparação com as 400 mil que passaram pela Getty Villa em 2010, ano em que exibiu a estátua.

Os cortes no orçamento público reduziram os recursos para manutenção, segurança e publicidade, conta Laura Maniscalco, arqueóloga e diretora do museu de Aidone desde o fim de 2013. “Não é da minha alçada criar itinerários turísticos, mas posso reclamar das estradas interditadas. Por que não consertam? É um problema político sério”.

 

Artes


Alfredo Nobel expõe obras na Galeria de Arte da Copasa

Ponto de partida para a criação dos trabalhos foi a observação da natureza


Obras de Alfredo Nobel acentuam a dimensão da aspereza e do amorfo (Copasa/Divulgação)
Obras de Alfredo Nobel acentuam a dimensão da aspereza e do amorfo
  Seis dos oito trabalhos que Alfredo Nobel, de 52 anos, está expondo na Galeria de Arte da Copasa são formados por conjunto de peças criadas com terracota e cimento. Cada obra pode ter dois ou centenas de elementos, mas são sempre formas toscas, ásperas. As peças não têm títulos e o artista, para falar delas, vale-se de apelidos: oratórios, crânios, cavidades com água, ossos, espiral. Uma das únicas esculturas a ter nome – 'Cão para Francis Bacon' – não apenas sugere uma carcaça, como evoca artista inglês com gosto pelo amorfo e o informe.


“Não é o feio, é o torto que está na etimologia da palavra barroco”, afirma Alfredo Nobel. As obras falam de vida, morte, transformação dos seres e coisas. E com formas que pontuam o desarmônico e o dramático, que se contrapõem à lisura e ao equilíbrio das estéticas clássicas. “É adeus ao mundo e volta a ele”, define o artista.

O ponto de partida foi observação da natureza, mas em momento de crise existencial. “E ela foi impondo caminhos que fui aceitando”, conta. A instalação Espiral, por exemplo, veio de passeio pela praia, que o levou à coleta de conchas “expressivas e não das belas e perfeitas”, que serviram de inspiração para esculturas. 

Alfredo Nobel planeja, depois da exposição, enterrar as obras por uma década, tanto para observar o efeito do tempo sobre elas, quanto como investigação sobre o presente e o futuro. “É experiência de desapego”, observa. O artista vê nexos entre o uso de argila e cimento nas peças atuais com outros momentos da carreira, em que misturou metal e barro. “Meu interesse é por desafios, não pela construção de uma grife.”

A mostra é a maior de artista que, ao longo das últimas décadas, se dedicou à escultura. E que voltou a apresentar obras (caixas com textos do poeta Augusto dos Anjos), em 2013, depois de oito anos longe das galerias. Ausência movida por frustração com espaços institucionais. “Sinto falta dos salões de arte, que eram espaço para número maior de artistas”, afirma. 

Alfredo Nobel 

Galeria de Arte da Copasa, Rua Mar de Espanha, 525, Santo Antônio. Aberto todos os dias das 8h às 19h. Até 1º de junho. Entrada franca.

Artes: Louvre expõe coleção que irá para filial em Abu Dhabi


Artes:Obras de Andy Warhol são descobertas em disquetes

Quadros famosos do artista ganharam leitura digital feita por ele em um computador Amiga 1000, em 1985

Nova versão da lata de sopa Campbell, uma das obras de Andy Warhol descoberta em disquetes após 30 anos
Nova versão da lata de sopa Campbell, uma das obras de Andy Warhol descoberta em disquetes após 30 anos(Reprodução/The Andy Warhol Foundation)
A lata de sopa Campbell ou o rosto de Marilyn Monroe, que inspiraram as obras mais famosas de pintor Andy Warhol, ganharam nova forma em uma dúzia de desenhos e fotografias que o artista criou há quase 30 anos em um computador e que até hoje permaneciam inéditas, escondidos em antigos disquetes.
O museu Andy Warhol, situado na cidade natal do artista, em Pittsburgh na Pensilvânia, Estados Unidos, revelou na quinta-feira uma série de trabalhos que a maior figura do movimento de pop art desenhou em 1985. As obras foram feitas em um computador Commodore Amiga 1000 e não tinham sido divulgados por causa da dificuldade em ler o conteúdo dos disquetes.
Em 2013, membros da equipe de informática da Universidade Carnegie Mellon (CMU) realizaram um complexo projeto para recuperar as imagens, armazenadas em um formato obsoleto de disquetes que faziam parte dos arquivos da Coleção Warhol desde 1994.
Entre os resultados está a imagem de uma Vênus com três olhos, uma lata de Campbell traçada por um programa do computador e um retrato de Debbie Harry, a vocalista do grupo musical Blondie. O retrato da artista já era conhecido e serviu como base de uma obra do artista.
Warhol produziu os trabalhos depois de assinar um contrato com a Commodore International. A empresa pagou para ele mostrar a capacidade de seu computador para as artes gráficas, conforme informou o museu Andy Warhol em comunicado.
As imagens devolvem ao espectador o início da era da informática, em que Warhol e outros exploravam as tecnologias tão onipresentes hoje, conforme explicou o arquivista chefe do Museu Andy Warhol, Matt Wrbican.
"Nas imagens, vemos um artista maduro que tinha passado cinquenta anos desenvolvendo uma coordenação específica entre o olho e a mão, e que, de repente, lida com a estranha nova sensação de ter um mouse em sua mão, a alguns centímetros da tela. Sem dúvida, tinha que resistir à tentação de tocar a tela", acrescentou Wrbican.
O projeto de recuperação dos arquivos começou em 2011, quando Cory Arcangel, um fã da obra de Warhol, descobriu um vídeo no YouTube no qual o artista utilizava o computador Amiga 1000 para desenhar o retrato de Debbie Harry. Arcangel entrou em contato com Tina Kukielski, do Carnegie Museum of Art e, em parceria com o Museu Andy Warhol, começou a examinar os disquetes em março de 2013.
O resultado faz parte do projeto A Fotografia Invisível do Carnegie Museum of Art de Pittsburgh, que pesquisa o mundo da fotografia através de imagens escondidas, inacessíveis e de difícil acesso.

http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/obras-escondidas-de-andy-warhol-sao-descobertas-em-disquetes-apos-30-anos

Artes: 'Guerra e Paz', de Portinari, será exposto pela 1ª vez na Europa

O mural deixou o hall de entrada da Assembleia Geral da ONU em 2010 para iniciar uma viagem por várias cidades do mundo

A obra "Guerra e Paz": depois de 54 anos em Nova York, pintura volta a São Paulo, terra natal de seu autor
A obra "Guerra e Paz": depois de 54 anos em Nova York, pintura volta a São Paulo, terra natal de seu autor (Divulgação)
  O mural Guerra e Paz, a última obra do artista brasileiro Candido Portinari (1903-1962), será exposto pela primeira vez na Europa, no Grand Palais de Paris, entre os dias 7 de maio e 9 de junho. A obra, realizada entre 1952 e 1956, deixou o hall de entrada da Assembleia Geral da ONU em 2010 para uma mostra itinerante que já passou por Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Paris é sua última escala antes de voltar a Nova York.

   "Guerra e Paz traz uma grande mensagem ética e humanista", afirmou nesta quarta-feira o filho do artista e curador da exposição, João Candido Portinari. Segundo ele, seu pai se preparou durante toda a vida para fazer os dois painéis, ambos com 14 metros de altura e 10 metros de comprimento, que o governo encomendou para presentear a ONU em 1957. O tema do primeiro painel é a guerra, mas em vez de cenas de combate o artista optou por retratar o luto e o sofrimento da população civil. O segundo mural é dedicado à paz, simbolizada por danças e brincadeiras de crianças.

http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/guerra-e-paz-de-portinari-sera-exposto-pela-1-vez-na-europa