quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Artes-FRANÇA PODE VENDER MONALISA PARA QUITAR DÍVIDA NACIONAL

                                           França pode vender Monalisa para quitar dívida nacional

                  Obra de Leonardo da Vinci é considerada de "valor inestimável", mas pode ajudar a pagar a conta
 do país.
Quadro é tido como um tesouro nacional e, por lei, pertence ao povo e não pode ser comercializado 
pelas autoridades.
Uma das obras mais famosas do mundo, a Monalisa, de Leonardo da Vinci - que está em exposição
 no Museu do Louvre, em Paris - pode ser responsável pela salvação do drama econômico francês.
 Isso porque o país parece estar planejando a venda do quadro para quitar a sua vasta dívida nacional.

                  Segundo o Daily Mail, a obra já foi avaliada pelo Guinness Book como o quadro com o seguro mais
 caro do mundo e não possui um preço fixo atual. A avaliação foi feita em 1963 e o valor estimado foi 
US$ 100 milhões (cerca de R$ 223 milhões), sendo que, a cada ano, esse valor aumenta. Hoje, Monalisa 
é conhecida como uma obra de "valor inestimável". Enquanto isso, a dívida externa e interna francesa
 beira estimados US$ 2 trilhões (mais de R$ 4 trilhões). 

                 informação de que o governo venderia a obra de Da Vinci está sendo amplamente divulgada pela
 imprensa francesa nos últimos dias, mas ainda não foi confirmada por nenhuma autoridade e nem pelo
 presidente François Hollande. 
De acordo com o site de notícias France 24 hours, "o sorriso enigmático que atrai milhares de turistas por 
ano no Louvre pode fazer o governo francês sorrir também, aliviando a dívida nacional".

                  No entanto, o site ressalta que o quadro é tido como um tesouro nacional e, por lei, pertence ao povo
 e não pode ser comercializado pelas autoridades. O que o governo pode cogitar é a alteração da lei que
 prevê tais impedimentos e, só depois, a venda da obra. 

http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/franca-pode-vender-monalisa-para-quitar-divida-nacional,450eb0db85148410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Atualidades- Itabira, na Região Central de Minas Gerais, adota racionamento de água

Única saída neste momento foi fazer esse controle’, diz prefeito.
Fornecimento será interrompido, das 13h às 20h, todos os dias.


Nível da Barragem Pureza, responsável por mais da metade do abastecimento de Itabira, está abaixo do normal (Foto: Subsecretaria de Comunicação Social de Itabira/Divulgação)

Por causa da estiagem, a cidade de Itabira, na Região Central de Minas Gerais, adota a partir desta segunda-feira (15) o racionamento de água. De acordo 
com
 a prefeitura, todos os dias, o fornecimento será interrompido das 13h às 20h. O município fica a pouco mais de 110 quilômetros de Belo Horizonte e tem cerca de 110 mil habitantes.

A decisão foi tomada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) nesta sexta-feira (12), quando o nível do principal reservatório da cidade – a Barragem Pureza, responsável por 55% do abastecimento – estava com a vazão de 130 l/s, sendo que o normal é de 186 l/s. Conforme a prefeitura, nesta segunda, a vazão caiu para 99 l/s.

Segundo o prefeito Damon Lázaro de Sena, o principal problema na cidade não é a escassez de água, mas a falta de capitação do recurso. “A única saída neste momento foi fazer esse controle, mas hoje nós estamos com três projetos [para capitação] em andamento”, afirma.

De acordo com o prefeito, um desses novos reservatórios, no Rio de Peixe, deve estar em operação em meados de 2015. Ele disse também que a capitação no Rio Tanque está em fase de licitação do projeto e que a obra da Barragem de Santana deve ser licitada ainda neste ano.

Ainda segundo Sena, dois hospitais de Itabira – o Carlos Chagas, que é público, e o Nossa Senhora das Dores, que é filantrópico – não devem ser afetados pela interrupção no abastecimento de água. O racionamento deve ser mantido até que o nível dos reservatórios que atendem a cidade volte ao normal.

Moradora do bairro Praia, Terezinha de Jesus Apolinário, de 43 anos, reclama que ficou sem água entre quinta-feira (11) e domingo (14). A caixa de padaria, que mora com três filhos, diz que a situação em casa ficou difícil por causa das torneiras secas. Diante do problema, Terezinha afirma que ela e os vizinhos já estão percebendo a importância de economizar água.

A prefeitura diz ter conhecimento da falta de água em cerca de dez bairros e que ela atinge a parte mais alta da cidade. Ainda segundo a administração municipal, a expectativa é que o problema seja solucionado com o racionamento.

fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2014/09/itabira-na-regiao-central-de-minas-gerais-adota-racionamento-de-agua.html

Atualidades- Há vida após o 7 a 1: apenas Espanha supera o Brasil em jogadores inscritos


De Neymar a Marcelinho, meia ex-Bragantino e atualmente no búlgaro Ludogorets, 76 jogadores vão representar o Brasil na fase principal da Liga dos Campeões, que inicia nesta terça-feira (assista no vídeo ao lado a reportagem do Esporte Espetacular sobre o torneio) com oito partidas, todas com transmissão em Tempo Real pelo GloboEsporte.com - na quarta-feira, a estreia do Barcelona, contra o Apoel, do Chipre, pode ser assistida ao vivo em vídeo no site, a partir de 14h30 (de Brasília). O número é significativo, sobretudo se levarmos em conta que apenas a Espanha tem mais atletas inscritos na competição (com 83 atletas). Sinal de que os brasileiros seguem com espaço cativo no principal mercado mundial mesmo que a derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da última Copa.

Nem mesmos os germânicos, atuais campeões mundiais e representados por quatro equipes na competição, fazem frente ao Brasil nesse aspecto. Müller, Lahm, Neuer e até outros menos famosos como o goleiro Christian Wetklo, do Schalke, somam 56 atletas, o que faz da Alemanha a terceira nação com mais jogadores na fase de grupos da competição. Franceses, portugueses, italianos e argentinos aparecem na sequência (abaixo a tabela dos países - de Europa, América e África - com mais representantes, por continente). 

O número de brasileiros poderia ser maior não fossem aqueles que tiraram passaportes estrangeiros. O lateral-esquerdo Guilherme Siqueira e o volante Romulo, por exemplo, têm cidadania italiana. O mesmo acontece com Thiago Alcântara e o atacante Diego Costa, só que para o lado da Espanha. Já o zagueiro Pepe é naturalizado português... A lista é extensa.

Brasileiros do Shakhtar contribuem bastante para número significativo de inscritos (Felipe Rocha)
O maior responsável pela grande quantidade de brasileiros é, sem sombra de dúvidas, o Shakhtar Donetsk. São 13 jogadores que cruzaram o Atlântico rumo ao time do leste europeu, entre eles os meias Bernard, Fred, Marlos, Fernando, Doulgas Costa, Alex Teixeira, Ilsinho... É uma verdadeira colônia brasuca na Ucrânia. Logo atrás, vem o Benfica, casa do goleiro Julio César, do zagueiro Luisão e de outros seis jogadores. O atacante Jonas, recém-contratado pelos portugueses, só poderá ser inscritos no mata-mata e não entra na conta.
- Acho que os brasileiros ajudaram demais o Shakhtar ao longo dos anos. Desde que o clube passou a apostar nos nossos jogadores, o time começou a se destacar na Ucrânia e na Europa. O Shakhtar conquistou a Liga Europa, primeiro título internacional de um clube ucraniano, e chegou nas quartas de finais da Liga dos Campeões. Nessas duas campanhas, os brasileiros eram maioria e protagonistas. Como a filosofia vem dando certo, eles seguem apostando - disse o meia Marlos, explicando o sucesso que os brasileiros fazem no Shakhtar.
Apoel, Porto e PSG são outros clubes com forte contribuição para o elevado número de brasileiros na Champions – cada qual com cinco atletas. Já os favoritos Barcelona e Chelsea têm quatro cada, muitos deles que estiveram na última Copa (Neymar, Daniel Alves, Oscar, Ramires e Willian, além de David Luiz, Thiago Silva e Maxwell do PSG). 


Do outro lado da moeda, apenas seis equipes não contam com brasileiros no elenco, são elas: Ajax, Arsenal, Athletic de Bilbao, Basel, BATE Borisov e Borussia Dortmund. O time espanhol, aliás, não aceita jogadores que não tenham vínculos (sejam nascidos ou tenham alguma descendência) com o País Basco e, justamente por essa razão, dificilmente contaria com brasileiros. São 24 espanhóis só no clube de Bilbao.
Roma e Olympiacos estão do lado oposto. São os times com o maior número de nacionalidades no elenco: 16 em cada. São paraguaios, argentinos, turcos, holandeses, bósnios, gregos, franceses, marfinenses, italianos, espanhóis, camaroneses, suecos, nigerianos, brasileiros... todos juntos.
NÚMEROS MUDAM COM LISTA B
Além dos 76 inscritos e dos naturalizados, há outros brasileiros que podem jogar esta primeira fase. É o caso daqueles inscritos na lista b, que têm entre 15 e 21 anos e estão há pelo menos duas temporadas no clube, casos do atacante Matheus Pereira e do meio-campista Wallyson – ambos do Sporting. 

Com a lista b, o Brasil passaria a ter 79 jogadores na primeira fase. No caso da Espanha, por exemplo, os 83 inscritos viram 123 jogadores. Nesse caso, os portugueses passariam os brasileiros em número de jogadores, subindo para 86. Isso porque equipes como Sporting (esse principalmente), Benfica e Porto inscreveram muitos atletas da lista b que dificilmente vão entrar em campo. O mesmo acontece com o Zenit. Por isso, os 22 russos sobem para 51, superando todas as outras nações da Europa à exceção dos ibéricos e da Alemanha. 
Só os treinadores brasileiros não podem se gabar tanto. Nesse quesito, quem domina são os portugueses, com seis treinadores por diversas partes da Europa. Espanhóis (cinco) vêm logo atrás, seguidos por alemães (quatro), franceses e italianos (ambos com três). 

fonte:http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2014/09/ha-vida-apos-o-7-1-apenas-espanha-supera-o-brasil-em-jogadores-inscritos.html

Artes- Quadro de Monet é vendido por R$ 20 mi em feira no Rio



O quadro Cleopatra's Needle and Charing Cross Bridge, obra de 1899 do pintor impressionista Claude Monet, foi vendido nesta quinta-feira por 20 milhões de reais pela galeria Gagossian, de Nova York, durante a ArtRio, feira internacional de arte que começou na última quarta-feira no Píer Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro.


A galeria não divulgou o nome do comprador. Ao final do dia, o quadro foi retirado da sala exclusiva onde era exposto. A assessoria de imprensa do evento informou que só a galeria pode prestar informações detalhadas sobre a compra.

A ArtRio é uma das principais feiras de arte da América Latina. Em sua quarta edição, ocupa cinco armazéns do Píer Mauá até domingo.

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/quadro-de-monet-e-vendido-por-r-20-mi-em-feira-no-rio

Artes- Arte Contemporânea

A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.

Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.

Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.

Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.

Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.

Fonte:http://www.infoescola.com/artes/arte-contemporanea/

Artes- Semana de Arte Moderna de 1922

A Semana de Arte Moderna, também chamada de “Semana de 22”, aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro de 1922. Foi um encontro de novas ideias estéticas, que mudaram a arte e a literatura brasileiras.

Foram realizadas conferências e palestras sobre diferentes temas relacionados às formas de expressão artística no Brasil e no mundo. No saguão do teatro, uma exposição mostrava as modernas tendências das artes plásticas, com cores e formas que chocaram os apreciadores de uma arte mais comportada.

Durante o evento, foram realizados diferentes festivais, cada um dedicado a um tema: pintura e escultura, literatura, poesia e música.

Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Vítor Brecheret, Heitor Villa-Lobos, Menotti del Pichia, Guilherme de Almeida e Sérgio Milliet foram alguns dos grandes nomes que participaram da Semana, além de inúmeros outros artistas.

Muitos deles, como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, tiveram contato com as novas vanguardas artísticas em viagens feitas ao exterior. Ao voltar para o Brasil, incorporaram as novas ideias a seu trabalho, propondo novas formas de expressão artística dentro da valorização das características nacionais. A renovação da linguagem era uma necessidade da intelectualidade brasileira no início do século XX.

Um dos símbolos da Semana de 22 foi a revista Klaxon, espécie de porta-voz do movimento. Outro marco foi a publicação do livro de poesias Pauliceia desvairada, de Mário de Andrade, em que ele analisa poeticamente a cidade de São Paulo e lança as bases estéticas do modernismo.



Apesar de sua relevância, a Semana de 22 só veio a ser valorizada muito tempo depois. Quando ela aconteceu, a reação de grande parte do público foi hostil. Não aconteceu plenamente a aceitação do novo, mesmo da parte de importantes artistas e escritores. Monteiro Lobato foi um de seus críticos mais severos. Com o tempo é que ela passou a ser considerada o ponto de partida do modernismo no Brasil, um movimento artístico que pregava a liberdade de expressão e de estilo e a autonomia dos artistas, com a valorização da identidade brasileira em toda a sua variedade.

Alguns movimentos artísticos que vieram bem depois, na segunda metade do século XX, podem ser considerados desdobramentos das ideias estéticas apresentadas originalmente na Semana de 22. Se destacam, no cinema, os filmes do diretor Glauber Rocha; na música, o movimento do Tropicalismo; e no teatro, a chamada geração do Teatro Lira Paulistana, em São Paulo (com destaque para Itamar Assunção e Arrigo Barnabé).

Fonte: http://escola.britannica.com.br/article/483556/Semana-de-Arte-Moderna-de-1922
SUPREMATISMO_ARTES


O Suprematismo (em russo, Супрематизм) foi um movimento artístico russo, centrado em formas geométricas básicas - particularmente o quadrado e o círculo - e tido como a primeira escola sistemática de pintura abstrata do movimento moderno.
Seu desenvolvimento foi iniciado por volta de 1915 pelo pintor Kazimir Malevich. Em 1918, na mostra O Alvo, em Moscou, Malevitch expôs o Quadrado preto sobre um fundo branco. Em O mundo sem objeto, livro publicado em 1927 pela Bauhaus, Malevich descreve a inspiração que deu origem à poderosa imagem do quadrado negro sobre u
O manifesto do movimento, Do cubismo ao suprematismo, escrito por Malevich e pelo poeta Mayakovsky, foi publicado em 1915, e nele o Suprematismo será definido como "a supremacia do puro sentimento". O essencial era a sensibilidade em si mesma, independentemente do meio de origem.
À epoca da publicação do manifesto, Malevich já era um artista importante, tendo participado, com trabalhos cubo-futuristas, das mostras coletivas do grupo Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), em Munique, e do Rabo do burro (russo: Ослиный хвост, em Moscou), ambas em 1912, sendo esta última concebida como a primeira ruptura consciente dos artistas russos com a Europa e a afirmação de uma escola russa, independente.
As pesquisas formais levadas a cabo pelas vanguardas russas do começo do século XX, o raionismo (ou raísmo) de Mikhail Larionov (1881-1964) e Natalia Goncharova (1881-1962) e o Construtivismo de Vladimir Evgrafovic Tatlin (1885-1953), a proliferação de novas formas artísticas em pintura, poesia e teatro, bem como um renovado interesse pela tradição da arte folclórica russa, constituíam o ambiente de grande efervescência ideológica e artística pré-revolucionária em que Malevich vai defender uma arte livre de finalidades práticas e comprometida com a pura visualidade plástica.
Trata-se de romper com a idéia de imitação da natureza, com as formas ilusionistas, com a luz e a cor naturalistas - experimentadas pelo Impressionismo - e com qualquer referência ao mundo objetivo, que o Cubismo de certa forma ainda alimentava. Malevich ainda fala em "realismo", e o faz a partir das sugestões do místico e matemático russo P.D. Ouspensky, que defende haver por trás do mundo visível um outro mundo, uma espécie de quarta dimensão, além das três a que nossos sentidos têm acesso. O Suprematismo representaria essa realidade, esse "mundo não-objetivo", referido a uma ordem superior de relação entre os fenômenos - uma forma de "energia espiritual abstrata" -, que é invisível mas nem por isso menos real.
A partir de 1915, o Suprematismo de Malevitch e o Construtivismo de Tatlin serão as duas grandes correntes da vanguarda ideológica e revolucionária russa, liderada por Mayakovsky e oficialmente apoiada pelo comissário para a instrução do governo de Lênin, Lunacharsky.
Na "Última Exposição Futurística de Pinturas: 0.10", organizada por Ivan Puni, em Petrogrado, em dezembro de 1915, Malevich escolheu o termo "suprematismo" para descrever suas próprias pinturas, porque era o primeiro movimento artístico a reduzir a pintura à pura abstração geométrica. Ao todo ele mostrou trinta e cinco trabalhos abstratos.
Em 1920, Malevich publicará ainda um ensaio denominado O suprematismo ou o mundo da não representação, aprofundando os aspectos teóricos do movimento. Segundo Malevich, o artista moderno deveria ter em vista uma arte finalmente liberada dos fins práticos e estéticos, trabalhando somente segundo a pura sensibilidade plástica.
O suprematismo permanecerá essencialmente ligado ao nome do seu criador, embora os reflexos da sua poética ultrapassem as pinturas e modelos arquitetônicos do artista. Seus maiores expoentes, além do próprio Malevich, foram El Lissitzky, Lyubov Popova, Ivan Puni e Aleksandr Rodchenkom fundo branco.
Suprematismo

Estilo e movimento surgidos na década de 10 do século XX e que se prolongou até 1919, tendo como ponto de partida a obra do pintor abstrato russo Kasimir Malevitch e cruzando influências do Cubismo e do Futurismo. A sua primeira obra suprematista, um quadrado negro sobre fundo branco, denuncia a importância do papel que a geometria desempenhava neste estilo.Em 1915 Malevitch publicou um manifesto onde propunha uma arte radicalmente abstrata, insistindo na supremacia das formas geométricas como elementos-base da composição, acompanhando-o da exposição de um conjunto de pinturas abstratas e geométricas. A representação figurativa de objetos ou simplesmente de ideias era totalmente recusada, fundamentando a pesquisa estética nos "puros sentimentos artísticos".
A sua obra Quadrado Branco sobre Fundo Branco, de 1918, constitui o culminar desta estética da redução e torna-se de imediato o emblema do próprio movimento. Aqui, a forma destaca-se do fundo exclusivamente por subtis alterações de pinceladas, recusando qualquer diferenciação tonal. A radicalidade desta obra no sentido da máxima abstração motivou Malevitch a declarar, no ano seguinte, a morte ou esgotamento do Suprematismo enquanto experiência estética.
Embora tendo conhecido pouco impacto na país de origem, o Suprematismo e a obra de Malevitch tiveram grande influência na arte europeia, nomeadamente em Kandinsky e nos artistas do grupo De Stijl. Considera-se ainda um dos movimentos precursores do Minimalismo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Aranha nega ter prejudicado torcedora e critica apedrejamento de casa - Atualidades

Aranha nega ter prejudicado torcedora e critica apedrejamento de casa

Aranha gostou de ver a repercussão do que aconteceu no último dia 28, na Arena do Grêmio, quando torcedores locais foram filmados ofendendo o goleiro do Santos com insultos raciais. Patrícia Moreira da Silva, focalizada gritando “macaco”, teve a casa apedrejada, o que foi criticado pelo jogador.
“Fiquei satisfeito com muitas coisas que aconteceram e um pouco chateado com outras coisas. Satisfeito com o quê? Com a mobilização que houve, com a atuação da imprensa por repassar a informação, divulgar imagens. Tem que ter coragem para expor. Muita gente não concorda com esse tipo de ação”, afirmou o jogador.
“E fiquei chateado pelo que aconteceu com a casa da garota, porque não foi só ela. Ela foi a que ficou mais em evidência. Apedrejaram, ameaçaram. Até entendo que tenha muita gente engasgada que quis extravasar de alguma forma, mas um erro não justifica o outro. Se a gente quer ser uma nação mais justa, mais igual, tem que respeitar o próximo. É preciso ter cuidado porque, de vítima, a gente pode passar a agressor”, acrescentou.

Apesar do perdão, Aranha espera que Patrícia Moreira da Silva "pague pelo que ela fez"
Exposta à exaustão desde o jogo entre Grêmio e Santos, a torcedora de 23 anos é investigada por injúria racial. Ela pediu perdão a Aranha, que disse ter aceito o pedido, mas se recusou a encontrá-la e cobrou punição a ela e aos demais torcedores que o insultaram. O jogador enfatizou não ter qualquer responsabilidade pelos problemas agora vividos por Patrícia.
“Já recebi mensagem de gente dizendo que eu estava prejudicando a vida da garota. Não, não. Quem se prejudicou foi ela quando tomou aquela atitude. Algumas pessoas tentam distorcer a coisa, levar para outro lado. Está bem claro, o vídeo mostra. Tomei a atitude que deveria ter tomado. Ouvi e relatei. As pessoas vão ser julgadas”, concluiu o goleiro.

12 anos do atentado terrorista às Torres Gêmeas nos Estados Unidos - Atualidades

12 anos do atentado terrorista às Torres Gêmeas nos Estados Unidos

Mais de uma década se passou desde a queda das torres do World Trade Center, nos EUA, resultado do maior atentado terrorista de todos os tempos, que foi planejado pela Al Qaeda, organização comandada por Osama Bin Laden. Os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 são um ponto de partida interessante para trabalhar com a turma a hegemonia norte-americana, o terrorismo, as guerras no Afeganistão e no Iraque e o islamismo. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Suprematismo - Artes

O Suprematismo foi um movimento artístico russo, centrado em formas geométricas básicas - o quadrado e o círculo - e tido como a primeira escola sistemática de pintura abstrata do movimento moderno.
Seu desenvolvimento foi iniciado por volta de 1915 pelo pintor Kazimir Malevich. Em 1918, na mostra O Alvo, em Moscou, Malevich expôs o Quadrado preto sobre um fundo branco. Em O mundo sem objeto, livro publicado em 1927 pela Bauhaus, Malevich descreve a inspiração que deu origem à poderosa imagem do quadrado negro sobre um fundo branco:
"Eu sentia apenas noite dentro de mim, e foi então que concebi a nova arte, que chamei Suprematismo."
Em 1920, Malevich publicará um ensaio denominado O suprematismo ou o mundo da não representação, aprofundando os aspectos teóricos do movimento. Segundo Malevich, o artista moderno deveria ter em vista uma arte finalmente liberada dos fins práticos e estéticos, trabalhando somente segundo a pura sensibilidade plástica.
O suprematismo permanecerá essencialmente ligado ao nome do seu criador, embora os reflexos da sua poética ultrapassem as pinturas e modelos arquitetônicos do artista. Seus maiores expoentes, além do próprio Malevich, foram El Lissitzky, Lyubov Popova, Ivan Puni e Aleksandr Rodchenko.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Suprematismo

Marcel Duchamp - Artes

Marcel Duchamp foi um importante pintor e escultor francês. Nasceu em 28 de julho de 1887 na cidade francesa de Blainville-Crevon e faleceu em 2 de outubro de 1968, na cidade de Nova Iorque. É um dos grandes representantes do movimento artístico conhecido como dadaísmo.

Marcel Duchamp, aos 14 anos de idade, pintou suas primeiras obras com grande influência impressionista. Aos 16 anos de idade deixou a casa da família e foi morar em Paris com seu irmão. Nesta época, tentou entrar na Escola de Belas Artes, porém foi reprovado no exame. Foi então estudar artes na Academia Julian.

Entre 1906 e 1907 fez vários trabalhos de conotação humorística. Em 1907, cinco de seus trabalhos foram selecionados para o Primeiro Salão de Artistas Humoristas. A partir de 1911 começou a pintar telas com influência cubista. É desta fase a obra Sonata. 

Estilo artístico de Duchamp: Fez várias experimentações artísticas; Criou o ready-made; Trabalhou com vários conceitos artísticos do impressionismo, cubismo e expressionismo; Introduziu aspectos intelectuais em suas obras de arte.

Principais obras de Duchamp:
- Nu descendant un escalier nº 2, 1912-1916
- A grande imagem de vidro, 1915 – 1923
- Roda de bicicleta, 1913
- Fonte, 1917




http://www.suapesquisa.com/biografias/marcel_duchamp.htm

Dadaísmo - Artes

O dadaísmo foi um movimento artístico que surgiu na Europa (Zurique) no ano de 1916. O dadaísmo foi um movimento com forte conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo inglês infantil: dadá (brinquedo, cavalo de pau). Daí, observa-se a falta de sentido e a quebra com o tradicional deste movimento.

Possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais. Além dessa, tinha como características objetos comuns do cotidiano apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico; Irreverência artística; Combate às formas de arte institucionalizadas; Crítica ao capitalismo e ao consumismo; Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica; Uso de vários formatos de expressão na composição das obras de artes plásticas; Forte caráter pessimista e irônico.


           Como principais artistas dadaístas: 

           - Marcel Duchamp

           - Hans Arp
           - Julius Evola 

           - Francis Picabia 
           - Tristan Tzara 




http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/dadaismo.htm