terça-feira, 5 de agosto de 2014

Atualidades - Copa do mundo

                 

Turistas movimentam cerca de R$ 450 milhões durante a Copa em BH

Dados do balanço do Mundial foram divulgados nesta terça-feira (15).
Cidade-sede recebeu cerca de 355 mil visitantes durante o evento.

Secretários Camillo Fraga e Tiago Lacerda apresentaram balanço da Copa em BH. (Foto: Pedro Ângelo/G1)
Os turistas movimentaram cerca de R$ 450 milhões durante a Copa do Mundo em Belo Horizonte. O balanço do Mundial na capital foi divulgado, nesta terça-feira (15), pelo secretario de Estado de Turismo e Esporte, Tiago Lacerda, em conjunto com o secretario Municipal Extraordinário para a Copa do Mundo, Camillo Fraga. De acordo com Lacerda, a avaliação é positiva, pensando nos gastos do estado com o evento.

“Nós temos os grandes investimentos, que foram o Mineirão, o Independência e obras de mobilidade do estado. O Mineirão em torno de R$ 670 milhões, o Independência em torno de R$ 150 milhões e R$ 400 milhões em obras de mobilidade e acesso à Confins [Aeroporto Internacional Tancredo Neves]. Também fizemos alguns investimentos da ordem de R$ 2 milhões em capacitações. Então, creio eu que esses investimentos com certeza valeram a pena, porque eles não atenderam apenas à realização da Copa do Mundo”, disse o secretário.
 
Segundo uma pesquisa encomendada pela secretaria estadual, cerca de 355 mil pessoas visitaram Belo Horizonte, sendo 200 mil estrangeiros. Tiago Lacerda informou que os turistas ficaram, em média, 7 dias na capital e o gasto, por pessoa, foi de R$ 1,2 mil durante a passagem pela cidade.  Entre os municípios mais visitados pelos turistas além de Belo Horizonte, estão Ouro Preto, Tiradentes, Mariana e São João del Rei.

De acordo com o secretário de Estado de Turismo e Esporte, a pesquisa, ainda em andamento, mostra uma avaliação positiva da cidade e previsão de retorno dos turistas.

Cerca de 250 mil pessoas acompanharam os jogos no Fifa Fan Fest, em Belo Horizonte. Já no Minerão, o número de torcedores que estiveram nos seis jogos foi de 345 mil. Desses, 100 mil utilizaram o transporte público para chegar ao estádio, sendo que o Move e o ônibus especial da Copa foram usados por 30 mil pessoas.
Viaduto em obras desaba na Avenida Pedro I, próximo à Lagoa do Nado, região da Pampulha, em Belo Horizonte (MG) (Foto: Lincon Zarbietti/O Tempo/Futura Press) Apesar da avaliação de aprendizado na questão da mobilidade, o secretário Municipal Extraordinário para a Copa do Mundo, Camillo Fraga, disse que a área pode melhorar.
“Todos os setores podem ser melhorados. Essa é a análise. (...) A nossa operação de mobilidade do jogo da semifinal foi melhor do que a operação do primeiro jogo. Então esse aprendizado, esse aprimoramento vai se melhorando, vai se aprimorando. E isso vai ser um grande aprendizado para a operação de mobilidade das Olimpíadas”, disse.
 
Questionado sobre a queda do Viaduto Guararapes, na Avenida Dom Pedro I, Camillo Fraga, disse que o ocorrido foi uma “tragédia”, mas que não atrapalhou os planos de mobilidade da capital. A avenida que continua interditada nesta terça é uma das vias de acesso ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.
“O viaduto foi uma tragédia. Infelizmente tivemos essa ocorrência durante a Copa do Mundo. Mas o importante é que, primeiro, havíamos feito planos para a interdição de avenidas. No ponto de vista da operação de mobilidade, ela funcionou”, falou.
Fraga disse ainda que a queda do viaduto foi “um evento isolado frente ao total que pode mostrar, e que mostrou a Copa do Mundo. E o cenário positivo da cidade, sem dúvida alguma, é muito superior”. Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas no acidente, no último dia 3 de julho.
Fraga também destacou o desenvolvimento do turismo em Belo Horizonte. Para o secretário municipal, o maior legado deixado pelo Mundial na capital mineira é o crescimento da rede hoteleira. Conforme o responsável pela pasta, houve um aumento de 20% nos leitos de hotéis. Questionado sobre o risco de não haver demanda no período posterior aos jogos, ele afirmou que os investimentos foram programados pelo setor privado com base em um planejamento.

O secretário Municipal Extraordinário para a Copa do Mundo disse ainda que, durante o Mundial, a média de ocupação dos hotéis foi de 75%. Os bares também tiveram saldo positivo durante a competição. Na Savassi, reduto escolhido pelos torcedores, as vendas aumentaram 200%.

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