Evento no Museu do Trabalho, na Capital, também promoverá oficinas - para crianças e adultos - de gravura e painel sobre imprensa livre e arte como transformação social.
Duas tardes de troca de experiências e, compra e venda de revistas em quadrinhos, cartuns e outros trabalhos de artes gráficas produzidos de maneira independente – com direito a atividade para crianças. É o que vai oferecer, amanhã e domingo, o Museu do Trabalho (Andradas, 230), na Capital. A entrada é franca.
Trata-se da 2ª Parada Gráfica, que terá abertura hoje, às 19h, com exposição do artista visual MZK, na Galeria Península, quase em frente ao museu (veja abaixo a programação do evento na íntegra).
Para o ilustrador Nik Neves, organizador da iniciativa junto a Rafael Sica, esta edição afirma o crescimento das artes gráficas fora do eixo comercial, que é paralelo ao ganho de espaço, por parte dos artistas, no mercado editorial.
– É impressionante ver a produção crescendo e as pessoas com vontade de consumir – comemora Neves.
Neves já atuou na Alemanha, na Espanha e nos EUA, tomando contato com iniciativas semelhantes. Realizado em parceria com o Museu do Trabalho, o evento porto-alegrense surgiu quase concomitantemente a feiras como a Pão de Forma (RJ) e a Plana (SP).
O evento reunirá cerca de 40 expositores de todo o Brasil, que vão comercializar seus trabalhos por preços que podem variar de R$ 10 a R$ 100. Jairo "Caveman", escritor e desenhista gaúcho de veia punk, receberá homenagem póstuma com exposição de suas obras. Um aviso aos visitantes: poucas bancas aceitarão cartões de débito ou crédito, portanto, é bom levar dinheiro para as compras.
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