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Prestes a ficar cego, garoto viaja para completar banco de memórias visuais.

Prestes a perder a visão por causa de uma doença rara, um garoto neozelandês de 12 anos está fazendo viagens para guardar o máximo possível, de imagens na memória antes de ficar cego.

Louis Corbett sofre de retinose pigmentar, uma doença rara e hereditária que causa a degeneração da retina. O menino descobriu no ano passado que, no seu caso, a doença está avançando rapidamente e que já perdeu 50% de sua capacidade visual.

Ao saber do prognóstico, Louis e sua família decidiram embarcar em um passeio turístico internacional.

Dentre as coisas que o garoto gostaria de ver pela primeira e, provavelmente, última vez, Louis escolheu locais como o Grand Canyon, as cataratas de Niágara, o Empire State, a sede do Google, além do jogo de basquete do Boston Celtics, time o qual ele é fã.

Uma campanha iniciada nas redes sociais ganhou força depois que o empresário Warren Casey, CEO de uma empresa de software com sede em Boston, soube da história. Em apenas quatro semanas, ele e seus parceiros arrecadaram US$ 25 mil para a viagem de Louis.

Casada com o proprietário do Boston Celtics, Corinne Grousbeck, que por coincidência tem um filho também com retinose pigmentar, decidiu ajudar após ficar sabendo do caso pela internet. Corinne fez com que Louis pudesse ver o jogo do time pelo qual é fã e viu tudo de uma cadeira vip. 

     Louis e sua família.